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Alegre,30/04/2025

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MARIELA PITANGA RAMOS

Proteja sua Saúde: dicas para reconhecer Fake News na área da Saúde

As fake news sempre existiram, mas assumiram um papel de destaque nas discussões atuais devido à sua rápida propagação nas redes sociais e à magnitude de seus impactos na área da saúde.


Proteja sua Saúde: dicas para reconhecer Fake News na área da Saúde

Mariela Pitanga Ramos*


As fake news sempre existiram, mas assumiram um papel de destaque nas discussões atuais

devido à sua rápida propagação nas redes sociais e à magnitude de seus impactos na área da

saúde. Desinformações sobre tratamentos, vacinas e cuidados médicos proliferam e podem

induzir pessoas a práticas perigosas ou ao abandono de cuidados essenciais. Um dos casos

mais recorrentes é o das notícias falsas sobre vacinação, que têm contribuído para a redução

das taxas de imunização e para o reaparecimento de doenças antes controladas, como

poliomielite, rubéola e difteria.


Muitos influenciadores digitais e profissionais sem especialização em determinadas áreas da

saúde frequentemente fazem afirmações sobre possíveis causas e tratamentos de doenças

sem embasamento científico. Essas declarações, amplamente compartilhadas nas redes

sociais, acabam ganhando força como “verdades absolutas”, contribuindo para a

desinformação e gerando desconfiança em relação à ciência. Esse cenário não apenas distorce

o conhecimento científico, mas também coloca em risco a saúde pública ao incentivar práticas

e crenças não comprovadas, que podem comprometer o cuidado e o tratamento adequados.

Assim, aprender a identificar essas informações é fundamental para a saúde de todos.


Antes de compartilhar qualquer mensagem com informações sobre saúde analise o

conteúdo da informação por meio de algumas perguntas:

 A informação tem link?

 O link abre ou está “quebrado”?

 A informação foi publicada em um portal conhecido?

 A informação é assinada por alguém conhecido?

 A informação tem erros gramaticais?

 A informação começa de modo alarmista?

 A informação menciona terceiros, mas não diz o nome (como “famoso médico” ou

“famoso especialista”)?

 A informação pede para ser compartilhada?


Faça uma busca para ver se a informação foi publicada em um site confiável ou conhecido.

Sites com nomes semelhantes a portais de notícias respeitáveis, mas sem autoria e contato,

geralmente são suspeitos. Fontes recomendadas incluem: Ministério da Saúde, Organização

Mundial de Saúde, Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), Sociedade Brasileira de

Infectologia (SBI), Conselho Federal de Medicina (CFM), Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e

jornais de grande circulação e credibilidade.


Consulte outras fontes

Muitas vezes, uma fake news pode conter uma pequena verdade fora de contexto ou utilizar

uma notícia antiga como se fosse atual. Confirmar o conteúdo em outros meios ajuda a

desmascarar essas manipulações.


Compartilhe apenas o que é confiável

Para proteger sua saúde e a de quem você ama, compartilhe apenas informações que tenham

passado por uma verificação rigorosa. Esteja atento e ajude a espalhar conhecimento

verdadeiro e confiável.


Principais agências de checagem de fatos no Brasil

Links úteis para confirmar informações nas mais diversas áreas:

 Aos Fatos - https://www.aosfatos.org/

 Boatos - https://www.boatos.org/

 UOL Confere - https://noticias.uol.com.br/confere/

 Estadão Verifica - https://www.estadao.com.br/estadao-verifica/

 G1 Fato ou Fake - https://g1.globo.com/fato-ou-fake/

 É Verdade ou Fake news? – Saúde Abril https://saude.abril.com.br/coluna/e-verdade-

ou-fake-news


*Fonoaudióloga, Doutora em Saúde Coletiva e Pesquisadora no campo da Comunicação e

Saúde



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