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Alegre,20/05/2025

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Gripe aviária: consumo de frango e ovos continua seguro, afirma Ministério da Agricultura

Primeiro caso em granja comercial é confirmado no Rio Grande do Sul, mas autoridades garantem que não há risco à saúde humana no consumo de produtos de origem aviária.

Terra
Gripe aviária: consumo de frango e ovos continua seguro, afirma Ministério da Agricultura

O Brasil confirmou nesta sexta-feira (16) o primeiro caso de gripe aviária (H5N1) em uma granja comercial, localizada na cidade de Montenegro, no Rio Grande do Sul. O estado, maior produtor de aves do país, também está na rota de migração de aves silvestres — um fator que contribui para o risco de contaminação entre os animais.

A confirmação acendeu o alerta em autoridades sanitárias e econômicas. Protocolos de segurança foram ativados imediatamente, tanto para conter o avanço da doença quanto para preservar as relações comerciais com países importadores de carne de frango e derivados.

Apesar da preocupação, especialistas garantem que a gripe aviária não representa risco à saúde humana por meio do consumo de carne de frango ou ovos. Segundo o Ministério da Agricultura e Pecuária, a doença não é transmitida por esses alimentos, mesmo que oriundos de áreas onde houve detecção do vírus.

“Pode continuar comendo frango e ovo, se você tem as medidas de segurança adequadas”, explicou a médica infectologista Renata Beranger, em vídeo publicado em seu canal no YouTube.

Beranger destacou que o vírus H5N1 é altamente contagioso entre as aves, mas raramente afeta seres humanos. Desde 2003, foram registrados cerca de 900 casos em todo o mundo, todos com transmissão direta de aves para pessoas — sem casos confirmados de transmissão de humano para humano.

A cepa identificada na granja gaúcha é considerada uma das mais letais para aves, com rápida capacidade de disseminação. A transmissão ocorre principalmente por meio de secreções e fezes contaminadas. A médica reforça que a detecção precoce e as medidas sanitárias adotadas são fundamentais para conter o avanço da doença.

“Foi rapidamente diagnosticado e as medidas sanitárias foram tomadas rapidamente também. Neste momento, o impacto não é para a saúde humana, é para a economia do Brasil”, afirmou Beranger.

Apesar da baixa probabilidade de infecção em humanos, o aumento de casos pode favorecer mutações no vírus, o que exige monitoramento constante. “Se os casos aumentarem muito, pode haver uma mutação que permita a transmissão de humano para humano. Mas, neste momento, isso não é uma preocupação”, tranquiliza a especialista.

A médica também fez um alerta à população para não manipular aves mortas ou debilitadas encontradas em vias públicas ou áreas rurais. “Se você observar algum tipo de ave caída no chão, chame as autoridades. Não pegue o passarinho, porque esse caso também está acontecendo em aves livres”, concluiu.

A orientação é que trabalhadores de granjas reforcem as medidas de biossegurança e que a população siga acompanhando informações oficiais de fontes confiáveis.




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