Celebrado em 2 de maio, o Dia Nacional de Combate ao Assédio Sexual e Moral no Trabalho tem como objetivo conscientizar empregadores, trabalhadores e a sociedade em geral sobre a importância de coibir comportamentos abusivos no ambiente profissional. A data busca promover ações de prevenção, denúncia e acolhimento às vítimas, garantindo a dignidade e os direitos dos trabalhadores.

O assédio moral caracteriza-se por condutas abusivas repetidas, que expõem o trabalhador a situações humilhantes, como xingamentos, isolamento ou pressão excessiva. Já o assédio sexual envolve investidas de conotação sexual não consentidas, que podem se manifestar por palavras, gestos ou toques indesejados, criando um clima de intimidação e medo.

As consequências do assédio vão além do local de trabalho. Vítimas frequentemente enfrentam problemas de saúde física e mental, como ansiedade, depressão, insônia e queda de produtividade. Para o ambiente organizacional, os danos incluem aumento do absenteísmo, rotatividade e deterioração do clima profissional.

Empresas e instituições públicas são chamadas a criar políticas efetivas de prevenção, como códigos de conduta, canais de denúncia seguros, treinamentos e campanhas educativas. É fundamental também oferecer apoio psicológico e jurídico às vítimas.

A legislação brasileira, por meio da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e da atuação de órgãos como o Ministério Público do Trabalho, prevê medidas contra o assédio. A orientação é que trabalhadores denunciem os casos e busquem apoio especializado.

O 2 de maio é, assim, um chamado à ação para construir ambientes laborais baseados no respeito, na empatia e na justiça. Combater o assédio é dever de todos.